O cerrado grita
nas garras dançantes da labareda
contorce-se sob o bafejo
infame do vento
garras irrompem no céu fumarento
e sobem estalando ossos
estrangulando gritos
o boi velho sofre, a garganta seca
com olhos inundados
de joelhos dobrados
muge sua melopeia.